A Declaração de Independência foi um documento adotado pelo Congresso Continental a 4 de Julho de 1776, que anunciava que as treze colónias americanas (na época em guerra com a Grã-Bretanha) se consideravam estados independentes, já não fazendo parte do Império Britânico. Foi reunido um comité para redigir esta declaração formal, de modo que a mesma estivesse pronta quando o Congresso votasse a independência.
A 11 de Junho de 1776, o Congresso nomeou o chamado "Comité dos Cinco" que consistia de John Adams de Massachusetts, Benjamin Franklin da Pensilvânia, Thomas Jefferson da Virgínia, Robert R. Livingston de Nova Iorque e Roger Sherman do Connecticut, para redigirem a declaração. John Adams convenceu o comité a deixar a redação final da declaração, nas mãos de Thomas Jefferson. Este comité apresentou no dia 28 de Junho, um primeiro esboço ao Congresso. O título deste seria "A Declaration by the Representatives of the United States of America, in General Congress assembled". Durante dois dias, o Congresso reviu meticulosamente este rascunho, reduzindo-o para um quarto do seu tamanho: cortando palavras desnecessárias, restruturando a estrutura semântica, entre outros.

A 4 de Julho de 1776, a Declaração da Independência foi aprovada e enviada para impressão.
Foi assinada por cinquenta e seis delegados, embora hoje se pense que nem todos a terão assinado no mesmo dia. Os seus principais signatários foram Thomas Jefferson, Benjamin Franklin e John Adams. O primeiro a assiná-la foi o presidente do Congresso, John Hancock. A sua assinatura tornou-se icónica, e o seu nome um sinónimo informal para "assinatura". A título de curiosidade, ainda hoje, é muito popular nos Estados Unidos a expressão "I need your Hancock", entre outras.
Estava declarada a Independência. E a América era, então, o país mais novo do mundo.
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